terça-feira, 29 de setembro de 2009

AS MEGATENDÊNCIAS DO MUNDO ATUAL I
Já está aceito pela comunidade internacional que o conhecimento é a megatendência de maior força. Uma decorrência é o interesse pela educação em todos os níveis. Quem não estiver preparado para estudar continuamente estará fora das possibilidades de influenciar e transformar a sociedade. Nesse sentido o Brasil enfrenta uma situação muito grave. Ainda luta para eliminar o analfabetismo absoluto e está longe de eliminar o analfabetismo funcional. A mentalidade mais forte encontra-se nas cópias e aluguéis de patentes que, propriamente, no desenvolvimento de pesquisas visando novos inventos. É alarmante o resultado em 2002 quando o Brasil registrou 160 marcas e os Estados Unidos 29.000. Mesmo sendo considerado bom o mercado do livro no Brasil, o país só reúne 1240 livrarias o que representa uma livraria para cada 137.000 habitantes. Na Alemanha existem umas 6.200 livrarias para uma população pouco superior a oitenta milhões de habitantes. A segunda megatendência que consideramos é a informação. Em todos os setores da vida quem não tiver informações não saberá estabelecer estratégias corretas. Além disso, sabemos que uma estratégia errada e bem implementada provoca rapidamente a falência de qualquer empresa. O ideal seria estabelecer as estratégias corretamente e implementá-las bem. Assim as empresas terão condições de melhorar com maior rapidez. É também inegável que a busca pelo TER é outra megatendência que, ao mesmo tempo, estressa as pessoas que buscam desenfreadamente o consumo e, ao mesmo tempo, conforme a quantidade da população consumidora podemos ter um esgotamento dos recursos naturais. Bastaria imaginar uma China com a mesma quantidade proporcional de veículos automotores que a Europa. Se dependesse de combustível derivado do petróleo teríamos um rápido esgotamento das reservas mundiais. A sabedoria pode estar na simplicidade, porém, a vida não é simples neste século do conhecimento. Uma quarta megatendência mundial, apesar da fome e das guerras, das epidemias e regiões sem saneamento, é a longevidade. A humanidade está vivendo mais. Portanto o cuidado com a própria saúde, a preparação para manter-se criativo e produtivo ao longo dos anos a mais de que disporemos é condição para se viver plenamente, caso contrário morreremos lentamente ao longo dos anos de aposentadoria. Mesmo que pareça um absurdo, a tendência é de trabalharmos efetivamente menos. Notamos que no mundo industrializado até os sindicatos estão defendendo a diminuição das horas de trabalho para manter os empregados ocupados e os sindicatos recebendo as contribuições. Interessante é verificar que os postos de trabalho não retornam. Surgem outros, em outras funções e que exigem outros saberes. A técnica levará o mundo ocidental dentro de uma década e meia a trabalhar QUATRO HORAS em cada dia. Em média um inglês já trabalha TRINTA HORAS por semana. Em breve trabalhará VINTE. A sobrevivência, então, estará nos setores terciário e quaternário da economia. Para esses setores, no entanto, requer-se mais educação, mais conhecimento e mais informação. Fechamos assim esta primeira abordagem exatamente onde começamos: a megatendência do conhecimento. Tal abordagem serve para que organizemos nossas estratégias em função da vida futura, daquilo que está por vir e chegará com bastante rapidez.

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